domingo, 23 de junho de 2013

 Sequência Didática do texto     

 “Avestruz” de Mário Prata
Público alvo: 6º ano - 4 º bimestre
Nº de aulas: 06 aulas
Etapa 1: Antes da leitura
·         Esclarecimento dos objetivos da Situação de Aprendizagem e apresentação do plano de aula contendo o tema (assunto) a ser trabalhado durante a semana, os respectivos objetivos e o que será avaliado.
·         O professor apresenta o nome do texto e o autor, já no datashow.
·         Ativação e socialização de conhecimentos prévios:
Quando vocês leem o título do texto que expectativas vocês têm em relação a este texto?
Quem já viu um avestruz?
O que vocês conhecem sobre avestruz?
O professor deve esclarecer as possíveis dúvidas dos alunos, o professor propõe a leitura da crônica Avestruz do autor Mário Prata. No entanto, antes da leitura, o professor fala um pouco sobre a vida e obra do autor a fim de despertar nos alunos o interesse por outros textos e obras do autor em questão.
·           Instruções para leitura- procedimento de estudo;
O professor propõe que a primeira leitura seja individual e pede aos alunos para lerem quantas vezes acharem necessárias, pede ainda para que grifem as partes considerarem importante e Anotarem ao lado dos parágrafos aspectos relevantes para compreensão do mesmo.

Etapa 2: Durante a leitura. (Bajard, Foucambert: Ler é compreender).
·         Leitura silenciosa do texto feita pelo aluno;
·         Socialização com os alunos e construção da compreensão do texto, resgatando as perguntas da expectativa antes da leitura e discutindo os aspectos;
·         Vocalização do texto pelo professor, o objetivo agora é fazer com que os alunos percebam cada detalhe do texto (pontuação, entonação, sequência da narrativa...).
·         Vocalização compartilhada do texto pelos alunos;


Etapa 3: Após a leitura.

·         O professor usará o ambiente da SAI para fazer pesquisa sobre o texto. O docente dará indicações de pesquisa (a respeito desse animal e seus hábitos), mas o aluno terá autonomia para decidir, dentre as indicações do professor, o que ele julga necessário pesquisar para compreensão do texto;
·         Sistematização da compreensão do texto – resgatando o desenvolvimento da narrativa pelo autor
·         Discutir as expectativas de antes da leitura e após a leitura, atendeu as expectativas? Houve elemento surpresa?
·         Interpretação escrita.
Socialização da interpretação.
·         Resgatar os elementos da narrativa: neste momento, o professor retoma o conceito de gênero e propõe aos alunos uma atividade de revisão dos elementos da narrativa, estudados em anos anteriores, porém presentes no texto lido. Para isso, o professor, a partir de um modelo explicativo, solicita aos alunos que preencham um quadro de informações que deverá ser corrigido e discutido em seguida.

·         Por fim, o professor pede aos alunos que produzam uma continuidade da narrativa: apontando outras possibilidades de finalização para a história. Espera-se que, ao final das atividades propostas, o aluno seja capaz de reconhecer o gênero em estudo, a narrativa com foco na 1ª pessoa e que tenha compreendido o texto como um todo significativo. 



terça-feira, 18 de junho de 2013

Sequência Didática do texto “No Aeroporto”
de Carlos Drummond de Andrade
Público alvo: 6º ano - 4 º bimestre
Nº de aulas: 06 aulas
Etapa 1: Antes da leitura
·         Esclarecimento dos objetivos da Situação de Aprendizagem e apresentação do texto para a turma.
·         Ativação e socialização de conhecimentos prévios:
Quando você lê o nome do título que expectativas vocês têm.
Quem já viu um avião de perto?
Quem já andou de avião?
Quem conhece a rotina de um aeroporto? Alguém já viajou de avião?Como é?
Quem já ouviu falar em Carlos Drummond de Andrade? Algum já leu algo dele? Que época que viveu? Ainda é vivo?
Vocês gostariam de fazer uma viagem de avião?
Aqui na nossa região onde nós temos aeroporto?

·      Levantamento de expectativas para leitura do texto:
O texto fala de dois amigos que estão no aeroporto e um irá viajar depois de dois meses e meio na casa do amigo. Gostaria que prestassem atenção nas características do amigo, no tipo de relação que eles mantinham, nos gostos e até mesmo se o amigo deixará saudade.

Instruções para leitura- procedimento de estudo;
Grife as partes que você considerou importante.
Anote ao lado dos parágrafos aspectos relevantes para compreensão do mesmo.

Etapa 2: Durante a leitura. (Bajard, Foucambert: Ler é compreender).
·         Leitura silenciosa do texto feita pelo aluno;
·         Socialização com os alunos e construção da compreensão do texto, resgatando as perguntas da expectativa antes da leitura e discutindo os aspectos;
·         Vocalização do texto pelo professor;
·         Vocalização compartilhada do texto pelos alunos;


Etapa 3: Após a leitura.

·         Usar o ambiente da SAI para fazer pesquisa.
·         Sistematização da compreensão do texto – resgatando o desenvolvimento da narrativa pelo autor
·         Discutir as expectativas de antes da leitura e após a leitura, atendeu as expectativas? Houve elemento surpresa?
·         Interpretação escrita.
Socialização da interpretação.
·         Análise e reflexão linguística: classe gramatical, substantivo e adjetivo.
·         Resgatar os elementos da narrativa.

·         Proposta de produção de texto: continuidade da narrativa.
    por Daniela Maria da Silva Carballal 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de  aprendizagem  texto:  AVESTRUZ

Público alvo 6º ano – 5ª série

1º passo: apresentar o título  questionando os alunos sobre qual gênero de texto eles imaginam ser? Que assunto será abordado?  Se haverá personagens?
2º passo:  levantamento dos conhecimentos prévios  com perguntas  como:
   o que é um avestruz?
   Alguém já viu?
  Como você imagina que seja?
   Sabe como é?
       Descreva como é.

 3º passo:  utilizando os recursos disponíveis na escola apresentar um  avestruz para a sala. ( data show, cartaz ou outros)
4º passo: informações sobre o autor do texto-  Mário Prata
5º passo:  expor o objetivo da leitura fixação dos elementos da narrativa
6ºpasso: agrupar os alunos  com níveis de aprendizagem diferentes para que um possa ler o texto para outro;
7º passo: leitura colaborativa efetuada pelo professor com as pausa necessária para checagem das hipóteses. Neste momento também será averiguado se todos os alunos localizaram a ideia principal do texto e, portanto tenham construído o sentido global do mesmo.
8ºpasso: identificar  referências a outros textos,  no caso ao texto bíblico  Genesis , no qual mostra que Adão dá nomes aos animais explicando o que no texto apresenta o nome  cientifico do animal.
9ºpasso: identificar os elementos da narrativa  com um quadro demonstrativo na lousa;
10ºpasso: destacar as características  do gênero crônica.

11ºpasso: reprodução da história por meio de confecção cartazes que contem a história, dramatizações e contação da história. 



atividade realizada por MARIA HELENA PALMIERI SANTOS

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIDAS NOS ENCONTROS PRESENCIAIS 


Sequência Didática com o gênero textual crônica.
Texto “Avestruz” – Mário Prata.
Disciplina: Língua Portuguesa
Público alvo: 6º ano / Ensino Fundamental.
Aulas previstas: 6 aulas
Etapa 1 – Checagem de hipóteses.
ü  O que você espera de um texto com esse título?
ü  Você conhece um avestruz?
ü  Quais as características do avestruz?
Nesse momento faremos uma leitura silenciosa para que vocês possam conhecer o texto e em seguida faremos a leitura textual compartilhada.
Etapa 2 – Localizando informações no texto.
Responda em seu caderno:
ü  Identifique no 3º parágrafo as características do avestruz.
ü  As características que você atribuiu anteriormente ao avestruz, foram confirmadas no texto? Comente.
ü  Localize no penúltimo parágrafo a expressão que mostra que o garoto mudou de opinião em relação ao avestruz. Após isso, qual foi a reação do garoto?
ü  Assim como o menino, você já desejou algo e depois mudou de opinião?

Etapa 3 – Comparando informações
ü  O que mais impressionou o garoto com relação aos hábitos alimentares e à reprodução?
Etapa 4 – Produção de inferências globais e locais no texto.
ü  Grife as palavras que dificultaram o entendimento do texto e em seguida utilize um dicionário para descobrir o significado dessas palavras e qual deles se encaixa melhor no texto.
(Dica para o professor: Caso seja possível, pode-se utilizar a ferramenta de dicionário online)
ü  Porque o autor afirma que “uma avestruz com TPM pode ser perigosíssima?
Etapa 5 – Recuperando o contexto de produção de texto.
ü  Pesquise a biografia do autor Mário Prata.
(O professor que escolhe a melhor opção de como realizar essa atividade: na sala de informática, na biblioteca, como lição de casa e na aula seguinte comenta as pesquisas.)
ü  Discuta com seus colegas se o texto lido pode ou não ser classificado como uma crônica narrativa. Dê pelo menos duas explicações que justifiquem a análise feita.

Etapa 6 – Elaborar apreciações estéticas, afetivas, valores éticos ou políticos.
ü  O que você mais gostou no texto? Comente sua resposta.
ü  Será que um apartamento ou uma casa são locais apropriados para criar um avestruz como animal de estimação? Comente sua resposta.

Produção Final
Produza uma crônica onde o menino conta o seu ponto de vista à respeito do desejo de ter um avestruz como “animalzinho” de estimação
atividade realizada por  BARBARA MORAES ANDRADE BERTONCINI.

Situação de aprendizagem

CONTEÚDO: Leitura do texto Pausa de Moacyr Scliar
SÉRIE/ ANO: 6ª série/ 7º ano
DURAÇÃO: 08 a 10 aulas

1.     Levantamento de conhecimentos prévios:
- Pergunta aos alunos o que o o tíitulo Pausa lhes sugere?
- Quando você pensa em pausa o que lhe vem à mente? Anotar em forma de banco de dados às definições.
- Pedir pesquisas acerca das imagens de cais. Você já viu? Sabe o que é?
- Pesquisar também sobre a biografia do autor.

2. Leitura do texto:
- Entregar para os alunos somente metade do texto – até a parte – aqui meu bem...
- Ler o texto em voz alta, de forma compartilhada, sublinhando e pesquisando as palavras desconhecidas, o vocabulário.
- Pedir para que os alunos imaginem o final da história e escreva-o em 1 parágrafo – mantendo a forma descritiva do texto.
- Compartilhar os finais.
- Entregar a outra parte do texto e terminar a leitura. Continuando o trabalho de pesquisa de vocabulário.

3.  Trabalhando significado:
- Para trabalhar com significados pedir que os mesmos utilizem a palavra pesquisada numa outra frase.
- Trabalhar com Tipologia e Gênero do texto lido.
- Trabalhar com os elementos da narrativa. Quem? Quando? Onde? Por quê? O que?
- Trabalhar Foco Narrativo – passando da 2ª pessoa para a 3ª pessoa do singular;
- Trabalhar descrição de personagens (física e psicológica); e a descrição do ambiente;
- Trabalhar com discurso direto – indireto em apenas um trecho da história.

4.  Interdisciplinaridade:
- Análise dialética da escultura de Rodin – O pensador – fazendo a seguinte perguntar: Podemos associar a escultura ao personagem? De que forma?
- Vídeo da música Cotidiano de Chico Buarque – Na versão de massinha (com cópia da música para que eles colem no caderno, cantem a música e percebam que a música fala de uma rotina).
- Discutir o que é rotina. Ver os filmes: Click (cotidiano pode ser mudado); e Como se fosse a primeira vez (cotidiano sempre repetido).

5. Para fechamento do trabalho:
- Checagem das hipóteses levantadas no início – banco de palavras – acerca da palavra PAUSA;

- Produção de texto narrativo – descritivo sobre seu domingo...
 por Denise  Michele Zorzenome.

quinta-feira, 13 de junho de 2013


Situação de aprendizagem com o texto   “Avestruz” – Mário Prata.


gênero textual crônica.

Disciplina: Língua Portuguesa

Público alvo: 6º ano / Ensino Fundamental.

Aulas previstas: 8 a 10 aulas

Conteúdos: traços característicos de crônica narrativa;

Competências e habilidades: reconhecer características do gênero; "crônica narrativa” comparar narrativas de diferentes gêneros; distinguir tipologia narrativa de gêneros narrativos, identificando crônicas narrativas entre outros gêneros (crônica,  contos - por exemplo, contos de fadas - fábulas e outros gêneros mais longos);  retomar os elementos da narrativa. mobilizar, no texto produzido, os conhecimentos relativos aos elementos organizacionais da tipologia textual em questão;   organizar o texto de forma lógica, demonstrando conhecimento dos mecanismos coesivos linguísticos e textuais necessários para a construção coerente do texto; adequar as convenções e normas do sistema da escrita à situação comunicativa.

Estratégias: estudo do gênero e dos elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”; apresentação de slides, desenho animado apresentando o avestruz para os alunos que ainda não o conheçam.

Recursos: Cópia do texto; uso de datashow para reprodução dos slides e vídeo – desenho animado.

Avaliação: reescrita da história, produção de nova crônica, ilustração da crônica.
 Etapa 1 – Checagem de hipóteses.
  • O que você espera de um texto com esse título?
  • Você conhece um avestruz?
  • Quais as características do avestruz?
  • Como você imagina que ele seja?
  • Alguém já viu um avestruz? Descreva como ele é.


Etapa 2
Utilizando os recursos disponíveis na escola –  vídeo, data show, cartazes e/ ou outros -  apresentar um avestruz para a sala. Em seguida exibir o  desenho animado  Woody Woodpecker - Turma Do Pica Pau - Samuel - O Ovo Do Avestruz E Eu.mp  disponível em https://www.youtube.com/watch?v=MHw5nnrsYAw


Etapa 3 – expor o objetivo da leitura
Nesse momento faremos uma leitura silenciosa para que os alunos possam conhecer o texto. Os alunos poderão ser agrupados em níveis de aprendizagem diferentes para que um possa ler o texto para outro. E em seguida faremos a leitura colaborativa efetuada pelo professor com as pausa necessária para checagem das hipóteses. Neste momento também será averiguado se todos os alunos localizaram a ideia principal do texto e, portanto tenham construído o sentido global do mesmo.

Etapa 4 – Localizando informações no texto.
Solicitar aos alunos que realizem as atividades abaixo  em seu caderno

  • Identificar no 3º parágrafo as características do avestruz.
  • As características que você atribuiu anteriormente ao avestruz, foram confirmadas no texto? Comente.
  • Localizar no penúltimo parágrafo a expressão que mostra que o garoto mudou de opinião em relação ao avestruz. Após isso, qual foi a reação do garoto?
  • Assim como o menino, você já desejou algo e depois mudou de opinião?



Etapa 5 – Comparando informações
  • O que mais impressionou o garoto com relação aos hábitos alimentares e à reprodução?
  • Porque o autor afirma que “uma avestruz com TPM pode ser perigosíssima?


Etapa 6 – Produção de inferências globais e locais no texto.
  • Grife as palavras que dificultaram o entendimento do texto e em seguida utilize um dicionário para descobrir o significado dessas palavras e qual deles se encaixa melhor no texto.


Etapa 7- Identificar referências a outros textos, no caso ao texto bíblico  Gênesis , no qual mostra que Adão dá nomes aos animais explicando o que no texto apresenta o nome  científico do animal.

Etapa 8 - Identificar e revisar os elementos da narrativa com um quadro demonstrativo na lousa expor as características do gênero crônica.


Etapa 9 - Destacar as características do gênero crônica
  • Discutir com alunos  se o texto lido pode ou não ser classificado como uma crônica narrativa. Peça pelo menos duas explicações que justifiquem a análise feita.



Etapa 10 – Recuperando o contexto de produção de texto.
Pesquisar a biografia do autor Mário Prata.
(O professor que escolhe a melhor opção de como realizar essa atividade: na sala de informática, na biblioteca, como lição de casa e na aula seguinte comenta as pesquisas.)

Etapa 11 – Elaborar apreciações estéticas, afetivas, valores éticos ou políticos.
  • O que você mais gostou no texto? Comente sua resposta.
  • Será que um apartamento ou uma casa são locais apropriados para criar um avestruz como animal de estimação? Comente sua resposta.


Produção Final
  • Reprodução da história por meio de confecção cartazes que contem a história, dramatizações e (socialização) da história.
  • Produza uma crônica onde o menino conta o seu ponto de vista a respeito do desejo de ter um avestruz como “animalzinho” de estimação.



Esta situação de aprendizagem teve como base  uma atividade realizada no encontro presencial do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino e foi   organizada por:

Barbara Moraes Andrade Bertoncini
DANIELA MARIA DA SILVA CARBALLA
Denise Michele Zorzenone
MARIA HELENA PALMIERI SANTOS






terça-feira, 4 de junho de 2013

Relatos de experiências com  leitura e escrita

“Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar-se nela." Marisa Lajolo.
A leitura e a escrita fazem parte do nosso cotidiano, muitas vezes nem percebemos. Mas, é na escola que vivenciamos momentos marcantes relacionados a tais atividades propiciados por nossos mestres. Por isso, devemos ter um olhar cauteloso em relação à leitura e escrita, independente da área em que atuamos, para que realmente consigamos estimular nossos alunos, desenvolvendo neles o prazer em devorar um livro, ou, o gosto em expressar seus sentimentos preenchendo linhas e linhas.
Não há segredo nenhum, todos sabem que a leitura é um hábito que precisa ser exercitado constantemente. É um doce desafio que precisa ser vivenciado desde o berço. Quando contamos uma história a uma criança estamos aguçando-lhe o prazer pela leitura.
As experiências aqui relatadas de forma singela mostram como a leitura, esse doce desafio, foi semeada em cada uma das colaboradoras desse blog. Esperamos que nossos relatos possam incentivar outros leitores, nossos visitantes, a exporem suas vivências com esta prazerosa atividade que é leitura.
 Por Barbara Moraes Andrade Bertoncini e Maria Helena Palmieri Santos





DEPOIMENTOS:
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias."( Mário Vargas Llosa )
 A minha experiência com leitura começo bem cedo, aos 5 anos de idade folheando gibis.  Eles foram os meus primeiros livros... Assim que fui alfabetizada e comecei a ler sozinha, devorava gibis e quaisquer  outros livrinhos que eu conseguia na escola.
 Durante o meu ensino fundamental, na quarta série, a biblioteca da escola ficava na minha sala de aula, nós, os alunos, adorávamos, porque sempre que tínhamos um tempinho arrumávamos os livros nas prateleiras, folheava-os e nos encantávamos com aqueles livros.
 Sempre cultivei o hábito de ler, sempre gostei de ler para os outros, leio para meus alunos. Na minha casa eu e meu marido gostamos de ler e estamos  mostrando isso ao nosso filho de 2 anos. Damos livros para ele, lemos, sempre com o intuito de mostrar que ler é bom, faz bem, é saudável, um desafio, mas que pode ser doce.     Denise Michele Zorzenome








Minhas experiências com a leitura e a escrita
     Vivenciei diversas experiências prazerosas em relação à leitura e a escrita, principalmente, no Ensino Fundamental I e II.
No terceiro ano, do Ensino Fundamental I, tive uma professora que trabalhava a leitura de diversas maneiras. Às vezes (não recordo com que frequência), ela organizava a sala e nos colocava para sentar no chão, cada aluno com um livro diferente (de acordo com a nossa idade), eram pequenas narrativas interessantes. Cada um fazia a leitura silenciosa do seu livro e depois contava para a turma (sem olhar no livro) a história lida (socialização). No início, eu sentia medo de errar e, até mesmo, vergonha, mas aos poucos fui adquirindo confiança e gostando cada vez mais da atividade.

Na sétima série, a leitura do livro “Uma luz no fim do túnel”, de Ganymédes José, foi uma experiência marcante. O livro conta a história de “Lúcio e Érica, dois adolescentes nascidos no lado pobre da vida, no lado miserável das oportunidades. A volta deles, só há os descaminhos da frustração, do desespero, da negação da vida, da droga. Essas trilhas desembocam numa única saída; a morte. Um livro realista e duro, um protesto tão forte quanto à realidade que vitima grande parte da humanidade”. Minha professora de Língua Portuguesa desenvolveu diversas atividades paralelas a leitura do livro. Cada aluno tinha um caderninho (brochurinha) para registrar as atividades desenvolvidas. Ao final da leitura de cada capítulo, ela nos apresentava uma proposta diferente, depois recolhia o caderninho e avaliava. Atividades propostas: debate regrado; apresentação de filme relacionado ao tema do livro; resenha crítica do filme; resumos, entre outros.   Barbara Moraes Andrade Bertoncini



Meu contato com a leitura...


A primeira estória  ( sou da época em que havia diferença entre estória e  história ) pela qual me apaixonei foi contada pela minha mãe com uma personagem que me encantava pela sua coragem -  Branca-flor. Provavelmente ela a havia escutado de alguém.  A narrativa contada por ela se assemelhava a esta disponível em   http://www.consciencia.org/branca-flor-contos-de-bruxas-e-feiticeiras. Lembro-me que volta de meus 6 anos ganhei de presente um disco compacto de vinil azul com a história de uma Florzinha azul com a qual me deleitava horas a ouvi-la repetidas vezes. Os anos se passaram depois na quinta série como leitura obrigatória  foi o livro de Lucia  Machado de Almeida  intitulado O caso da  borboleta Atiria. Sempre gostei de ler, porém esse era um bem de difícil acesso, nossas condições financeiras não permitiam esse luxo, bibliotecas eram escassas  e   leitura como prazer  foi se distanciando de mim. Lia o que era necessário e obrigatório na escola, o que sempre se apresentava como um árduo fardo a ser carregado. Recordo-me que  dos uns poucos livros que li por prazer na adolescência foi Pollyana de  Eleanor H. Porter, só depois de formada é  que  pude retomar esse doce desafio que é ler por prazer. Maria Helena Palmieri Santos





Relatos de experiência   com leitura e escrita

Não me recordo exatamente quando iniciei minha paixão por livros... leitura!!! Nasci e cresci numa família de professores, exceção do meu pai só tinha ensino fundamental, mas era apaixonado por leitura... então tudo isso nos incentivava demais, era hábito ler e minha mãe sempre foi muito exigente em relação a cobrar isso de mim e de meus irmãos!!!! Hoje leio menos que gostaria por conta de trabalhar demais, filhos, família etc, mas mesmo assim tenho a leitura como algo imprescindível em minha vida, nela viajo sem sair do lugar!                                                                       Daniela Maria da Silva Carballal